Não deu para fazer que não chovesse. Mas pelo menos conseguimos impedir que eu me molhasse de vestido branco”, diz Gisele Udaiton, 33. Ela se casou em fevereiro numa chácara. Até chegar a previsão do tempo pela qual pagou R$ 300, a ideia era celebrar a união no descampado.
Mas, assim que recebeu o e-mail do instituto de meteorologia afirmando que as chances de chuva na tarde da festa beiravam os 80%, contratou uma empresa para levantar um toldo. “E ainda bem que estávamos cobertos, porque choveu cântaros”, conta.
Casal de noivos foge da chuva, em Taipei (Taiwan)
Uma previsão como a que salvou o casamento (e o penteado) de Gisele pode ser encomendada na internet.
“Conseguimos fazer a previsão a partir de 15 dias antes da festa”, André Madeira, chefe dos meteorologistas da Climatempo. Até sete dias antes do evento, o índice de acerto é de 85%, promete ele. Quatro dias antes do grande dia, a precisão sobe para 90%.
O boletim é mais detalhado do que os encontrados gratuitamente na internet. E, como numa consulta de médico, dá direito a um “retorno”. Pode-se ligar para o instituto com a data se aproximando, para saber se houve mudança.
E, se chover no grande dia, vale lembrar que nossas avós diziam que era boa sorte.
